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Dez recomendações para fazer cobertura jornalística em saúde através da televisão e do vídeo
Estas são algumas das recomendações básicas que os jurados das edições de 2013 e de 2015 da categoria Televisão e vídeo, fizeram sobre a cobertura de temas de saúde através da imagem (Lembre-se que aqui você pode se inscrever ao Prêmio Roche nas categorias de Televisão e vídeo e de Jornalismo escrito):
- Fazer o uso de um considerável número de fontes diversas e colocar em cena um leque de personagens relevantes.
- Recomenda-se que o tema seja de interesse científico e social, novedoso e com uma visão humanística, ética, cultural e médica.
- Se for abordar um tema de política pública, buscar a forma de não cair na propaganda institucional.
- Não idealizar os procedimentos médicos e plasmar de forma equilibrada as virtudes e limitações que isto gere.
- Levar a cabo um rigoroso seguimento humano quando se trate da cobertura da história de vida de um paciente, desta forma, é possível captar a evolução da pessoa. Um bom exemplo disso é o documentárioValiente Valentina, do jornalista colombiano Federico Uribe (vencedor em 2013).
- Evitar a literalidade e o sensacionalismo no momento de abordar temáticas como o atendimento médico de qualidade, o acesso a tratamentos de saúde e os cuidados do paciente.
- Fazer ênfase no manejo adequado das câmeras e no capricho no processo de edição do conteúdo audiovisual.
- Caso o jornalista desejar se integrar de forma orgânica na narração é recomendável que, quando o faça, sua intromissão não termine sendo invasiva e não afete o curso do relato.
- Manter uma técnica de narração audiovisual fluida e simples, de maneira que o trabalho jornalístico constitua uma experiência gratificante para o espectador. Os recursos didáticos como a animação e as gráficas são bem-vindos.
- Mesmo quando o trabalho jornalístico se desenvolver sobre uma temática local, o jornalista deve tentar vislumbrar uma problemática e uma reflexão de caráter global.
Histórico dos jurados na categoria Televisão e vídeo
Edição de 2013: Adelaida Trujillo, Diretora Executiva da Iniciativa para a Comunicação para América Latina; Darío Fernando Patiño, Conselheiro de Notícias da ECUAVISA; Esther Samper, assessora médica com mestrado em Biotecnologia, divulgadora científica e blogueira do El País da Espanha.
Edição de 2015: América Valenzuela, jornalista convidada na Órbita Laika, na RTVE, e licenciada em Ciências Químicas, com um mestrado em jornalismo; João Alegria, Vice Diretor do Canal Futura; Elmer Huerta, colaborador na CNN, fundador e diretor do Preventório do Câncer no Instituto de Câncer de MedStar Washington Hospital Center.
Sobre o Prêmio Roche
O Prêmio Roche de Jornalismo em Saúde é uma iniciativa dos Laboratórios Roche na América Latina em parceria com a Secretaria Técnica da Fundação Gabriel García Márquez para o Novo Jornalismo Ibero-Americano –FNPI-, que busca reconhecer a excelência e estimular a cobertura jornalística de qualidade sobre os temas de Saúde na região.